Nos teus pêlos, apelos...
Nos teus olhares desdém
Nos teus dedos desejos...
Em mim esforço...
Em mim lasciva vontade
Em mim aperto...
De ti não busco amor..
De ti não sei vida ou alma
De ti não quero nada se não ardor...
De mim, força, dentes...
De mim, candura, mãos
De mim, calor que tens...
Com doces perfumes... Em face orgulhosa... Em cores fortes... Com senso defensor brutal... Existe em mim a candura acolhedora dos CRAVOS para todos que por mim são queridos e que estão a minha volta... E existe em mim a brutalidade feroz dos LEÕES para todos que forem contra aqueles que amo e minh'alma é devota...
"Eu sou "
- Alexandre Souza
- Sou aquele que muitas pessoas não gostam... Sou aquele que não vai te fazer rir quando você quiser, Sou aquele que não aceita arreios de ninguém, Sou aquele que vai te amar se não me irritar, Sou aquele que busca no alheio um novo ar, Sou aquele que tem na língua uma sinceridade esmagadora, Sou aquele que tem garras e força pra defender a quem amo, Sou aquele que tem frieza o suficiente para menosprezar quem precisar, Sou aquele que você odeia ou ama... Em mim não existe meio termo...
domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Jornada
O tempo não apagará o que fiz
O rosto meu sempre terá a marca...
Os meus olhos não mantém a calma...
As minhas lágrimas parecem giz
Quando me olhas, vês tristezas
Agora não me queres perto…
Sinto algo que não desejas
Contudo, não serei poupado
Uma canção repleta de tua alma
Uma brasa viciante, tremula…
Um caminho longo a trilhar
Um antigo andarilho em busca de asas
Um amor a galopada de forças escassas
Uma marca tingindo a antiga carapaça...
domingo, 17 de junho de 2012
Novo Lobo
Com patas vacilantes...
E ainda errantes
Com olhos esperançosos
Refaço o caminho dos ossos
Marcado na pele...
O mapa de que me serve?
Desbotado, opaco...
Sua singularidade em cada retalho
A cada passo sinto fibrilar
A cada passo sinto uivar
A cada passo sinto das tuas asas o ar
Novos sóis nascem e morrem
Novas auroras perfumam e colorem
Um novo lobo encontrará o caminho na ferrugem
E ainda errantes
Com olhos esperançosos
Refaço o caminho dos ossos
Marcado na pele...
O mapa de que me serve?
Desbotado, opaco...
Sua singularidade em cada retalho
A cada passo sinto fibrilar
A cada passo sinto uivar
A cada passo sinto das tuas asas o ar
Novos sóis nascem e morrem
Novas auroras perfumam e colorem
Um novo lobo encontrará o caminho na ferrugem
quarta-feira, 13 de junho de 2012
"Até o sol nascer no Oeste e se pôr no Leste..."
Até lá... Trilharei por entre as Pedras de mais alta estirpe...
Farei de mim corvo, manobrando minhas facetas
Esperarei por poder trançar meus dedos nos teus Volumosos cachos
Nuvens... Eram Negras...
Tortuosas ainda são as filigranas de teus fios como coroa
Adorno pouco para ti, deverias ter inúmeras fitas em laçosResistirei como ferro, até que tu vento me corroa...
sábado, 9 de junho de 2012
Latentes
Pergunto-me todas as noites
Pergunto-me todos os dias
Descomponho-me em estandartes
Descomponho-me em ruas vazias
A tua lembrança ficou como foto
As minhas retinas lhe tem ao todo
A minha vida, minhas asas deixaram de bater
As minhas obsessões, meus desejos estão a morrer
Quando deixei a ti
Quando deixei a mim
Quando deixei de mentir?
Meus lábios deixaram de ser um labirinto
Meu corpo deixou de ser muralha
Minh`alma foi esquecida no teu corpo...
sábado, 26 de maio de 2012
O Regresso
No dia de tudo
O nada foi dado
No dia do nada
O tudo se fazia querido
O caminho triste e poeirento
Dita o seu andarilho
As folhas secas, narram um estribilho
Os pedaços são encontrados em ladrilhos
Anseio o inverno alvo
Anseio seu pássaro negro
Anseio de nós dois o estribilho
Caminho como uma pedra...
Em tua direção não há, não há...
Veredas em que possa eu andar...
O nada foi dado
No dia do nada
O tudo se fazia querido
O caminho triste e poeirento
Dita o seu andarilho
As folhas secas, narram um estribilho
Os pedaços são encontrados em ladrilhos
Anseio o inverno alvo
Anseio seu pássaro negro
Anseio de nós dois o estribilho
Caminho como uma pedra...
Em tua direção não há, não há...
Veredas em que possa eu andar...
quinta-feira, 29 de março de 2012
Melancólica Lembrança
Houve um dia
Houve uma frase
Ouve uma fala
Ouve um tic... tac...
Vê uma folha rodopiar
Vê um gesto no pairar
Olha... Seu caminho
Olha como deixara a folha sem carinho
No caminho sua mão a soltara no vento
Ela foi ao chão
Ele a viu cair triste e desatento
Caminhou só de mãos dadas com o crepúsculo
Apagou seus traços pela noite a observá-lo
Cambaleou ao ver uma folha de dourado brilho...
Houve uma frase
Ouve uma fala
Ouve um tic... tac...
Vê uma folha rodopiar
Vê um gesto no pairar
Olha... Seu caminho
Olha como deixara a folha sem carinho
No caminho sua mão a soltara no vento
Ela foi ao chão
Ele a viu cair triste e desatento
Caminhou só de mãos dadas com o crepúsculo
Apagou seus traços pela noite a observá-lo
Cambaleou ao ver uma folha de dourado brilho...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Soneto Noturno
Ouço cicatrizes
Pele limpa
Dias para esqueceres
Busca pela cura
Desiste de lutar
Admirei a beleza
A melodia a arrebatar
Soturno por natureza
Deixei meu veneno doce
pensamentos febris
Minha força falece
Clamo por cura a noite
Desespero... Não a quero
Desejo luz, mas em trevas não estou triste
Pele limpa
Dias para esqueceres
Busca pela cura
Desiste de lutar
Admirei a beleza
A melodia a arrebatar
Soturno por natureza
Deixei meu veneno doce
pensamentos febris
Minha força falece
Clamo por cura a noite
Desespero... Não a quero
Desejo luz, mas em trevas não estou triste
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Sussurro Crepuscular
Manhã nefasta
Sonhos em pedaços
Na multidão resta
Desatino esperançoso
Movido ao redor
Deslocado pelo íntimo
Clamando ao ardor
Passeando mãos no infinito
Devaneia, chora...
Sozinho
Desvenda, sorri...
Rodeado
Cala-se diante de Deus
Perturba-se, peca
Remonta-se e anda, adeus
Aos olhos ainda não veio a seca
Anda em meio a felicidade...
Alheia
Corre do sofrimento...
De pouca idade
Vocifera por dentro
Esmurra a porta
Arranha as paredes
Lhe parece masmorra
Por uma fresta...
O pôr-do-sol
Sussurro de luz
Cresce com esta...
Arrasta-se, peca
Sofre...
Busca... Encontra...
Confiante, capaz...
Toma as cores do crepúsculo...
Pra si
Sim...
Sonhos em pedaços
Na multidão resta
Desatino esperançoso
Movido ao redor
Deslocado pelo íntimo
Clamando ao ardor
Passeando mãos no infinito
Devaneia, chora...
Sozinho
Desvenda, sorri...
Rodeado
Cala-se diante de Deus
Perturba-se, peca
Remonta-se e anda, adeus
Aos olhos ainda não veio a seca
Anda em meio a felicidade...
Alheia
Corre do sofrimento...
De pouca idade
Vocifera por dentro
Esmurra a porta
Arranha as paredes
Lhe parece masmorra
Por uma fresta...
O pôr-do-sol
Sussurro de luz
Cresce com esta...
Arrasta-se, peca
Sofre...
Busca... Encontra...
Confiante, capaz...
Toma as cores do crepúsculo...
Pra si
Sim...
Labirinto Soturno
Caindo por terra
Verdades fictícias
Sonha a degenerada
Castelo em ruínas
Veredas de folhas secas
Corredor funéreo
Marcas de vida já fora das veias
Passos... Passos... Adentro...
Dedos margeiam pedras frias
Brisa rasteira... Assusta
Iris escura palpita
Mãos e pés esfriam
Coração sucumbi
Aroma enebria, sonhos acabam...
Verdades fictícias
Sonha a degenerada
Castelo em ruínas
Veredas de folhas secas
Corredor funéreo
Marcas de vida já fora das veias
Passos... Passos... Adentro...
Dedos margeiam pedras frias
Brisa rasteira... Assusta
Iris escura palpita
Mãos e pés esfriam
Coração sucumbi
Aroma enebria, sonhos acabam...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Cravos e Leões
Sente o ar em movimento
Sente a terra por baixo das patas
Sente as retinas perderem o firmamento
Sente a majestade na forma como bradas
Sente o ar em movimento
Sente a terra ao redor de seu corpo
Sente suas pétalas balançarem no ritmo do vento
Sente a majestade em seu perfume intenso
Pelo dourado sob os sois
Tom Carmim palidece a paisagem
Força e beleza a sós
Imagem majestosa pintada em corações
Face grandiosa em sua forma
Força e Beleza... Cravos e Leões
Sente a terra por baixo das patas
Sente as retinas perderem o firmamento
Sente a majestade na forma como bradas
Sente o ar em movimento
Sente a terra ao redor de seu corpo
Sente suas pétalas balançarem no ritmo do vento
Sente a majestade em seu perfume intenso
Pelo dourado sob os sois
Tom Carmim palidece a paisagem
Força e beleza a sós
Imagem majestosa pintada em corações
Face grandiosa em sua forma
Força e Beleza... Cravos e Leões
Perdido
De outras vozes...
Seres
Galanteios são lançados...
Catados
Não mencione...
Meu nome
Não impeça...
Sua vontade
Retorço minh'alma...
Por não seres do meu colo
Reviro os panos... Não esta na cama
O músculo pesado
Abri mão de ti, por que?
Vexame o presente não ser um perfeito passado
Seres
Galanteios são lançados...
Catados
Não mencione...
Meu nome
Não impeça...
Sua vontade
Retorço minh'alma...
Por não seres do meu colo
Reviro os panos... Não esta na cama
O músculo pesado
Abri mão de ti, por que?
Vexame o presente não ser um perfeito passado
Covarde...
Parecido com o amanhecer
O Sol ruborizou-se
Vi as estrelas no escurecer
Mas não pode arrepender-se
Nunca estar apaixonado
Nunca ver as estrelas em um olhar
Nunca ser assolado
Nunca estar flexionado
Estar em pé, pairando sobre as ruas
E não ter ninguém
A quem sussurrar palavras nuas
Deixou o amor entre os dentes e língua
Entre folhas e penas tentou...
Virou as costas, permitiu a ruína
O Sol ruborizou-se
Vi as estrelas no escurecer
Mas não pode arrepender-se
Nunca estar apaixonado
Nunca ver as estrelas em um olhar
Nunca ser assolado
Nunca estar flexionado
Estar em pé, pairando sobre as ruas
E não ter ninguém
A quem sussurrar palavras nuas
Deixou o amor entre os dentes e língua
Entre folhas e penas tentou...
Virou as costas, permitiu a ruína
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Sangue... Suor...
Calmaria em um lar
Silêncio...
Ecoando pelos cantos
gritos...
Uma ausência colossal
Abandono...
Um templo de vida
Despedaçado...
Vida derramada
em ceramica barata
Sangue, seco, identidade de uma vida
Esforço para respirar
Os múculos exaustos
Suor, molhado, traço corrente na vida
Silêncio...
Ecoando pelos cantos
gritos...
Uma ausência colossal
Abandono...
Um templo de vida
Despedaçado...
Vida derramada
em ceramica barata
Sangue, seco, identidade de uma vida
Esforço para respirar
Os múculos exaustos
Suor, molhado, traço corrente na vida
domingo, 5 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Esfera Passada
Passos...
Já foram errantes
Gestos...
Já foram tremulantes
Olhares...
Em busca do algo a mais
Narinas...
Em busca dos aromas ideais
Errante andarilho
intrínseco caçador de brilho
Inicio... Sempre foi um estribilho
Árduo ar dissimulante
Amarrando ataduras insinuantes
Percorro esferas passadas... Instantes
Já foram errantes
Gestos...
Já foram tremulantes
Olhares...
Em busca do algo a mais
Narinas...
Em busca dos aromas ideais
Errante andarilho
intrínseco caçador de brilho
Inicio... Sempre foi um estribilho
Árduo ar dissimulante
Amarrando ataduras insinuantes
Percorro esferas passadas... Instantes
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