Enquadrado
Em impares peças
Olhando para dentro
Quebra-cabeças
Queimando...
Meus pores de sol
Mantendo...
Regando com álcool
Sem tocar o chão
Sem me permitir ver
Sem me dar o sabor
Alma solitária
Em miséria, revirando-se em pedaços
Discórdia... Rasga e interpunha a artéria
Com doces perfumes... Em face orgulhosa... Em cores fortes... Com senso defensor brutal... Existe em mim a candura acolhedora dos CRAVOS para todos que por mim são queridos e que estão a minha volta... E existe em mim a brutalidade feroz dos LEÕES para todos que forem contra aqueles que amo e minh'alma é devota...
"Eu sou "
- Alexandre Souza
- Sou aquele que muitas pessoas não gostam... Sou aquele que não vai te fazer rir quando você quiser, Sou aquele que não aceita arreios de ninguém, Sou aquele que vai te amar se não me irritar, Sou aquele que busca no alheio um novo ar, Sou aquele que tem na língua uma sinceridade esmagadora, Sou aquele que tem garras e força pra defender a quem amo, Sou aquele que tem frieza o suficiente para menosprezar quem precisar, Sou aquele que você odeia ou ama... Em mim não existe meio termo...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Tango de Cinzas
Rendido em vaidade
Apaixonado
Despido em estelar
Destroçado
Confesso me rendi...
Tango de cinzas
Rumores e rufares
Dores de cobre em ti...
Asas vertidas...
Lágrimas
Figura acabada...
Abandonado...
Retorcido em orbes
Perdido em olhares...
Apaixonado
Despido em estelar
Destroçado
Confesso me rendi...
Tango de cinzas
Rumores e rufares
Dores de cobre em ti...
Asas vertidas...
Lágrimas
Figura acabada...
Abandonado...
Retorcido em orbes
Perdido em olhares...
Eis
Em termos simples
Em grãos de areia
Em meio a fagulhes
Em braços de uma outra
Em vezes por baixo...
De estrelas
Em vezes por cima...
De areias
No ciúme de cartas
Na inveja de dedos
No suportar das palavras
No enganar dos verbos
Faroletes ao longe
Floretes faiscam
Fugaz o ar em tua laringe
Apenas Eis me em fascinação
Em grãos de areia
Em meio a fagulhes
Em braços de uma outra
Em vezes por baixo...
De estrelas
Em vezes por cima...
De areias
No ciúme de cartas
Na inveja de dedos
No suportar das palavras
No enganar dos verbos
Faroletes ao longe
Floretes faiscam
Fugaz o ar em tua laringe
Apenas Eis me em fascinação
terça-feira, 19 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Se Fez Pra Mim
Você se fez pra mim
Peguei a tua mão
Me deixaste assim
Sozinho, sem coração
Na esquina desta
Da tua parte honesta
Sem medo destra
Fez tua marca em minha testa
Penduricarios cá
Beijos, não amar
Linda morena
Dos cachos d'água
Nada se faz aqui
Só tua lembrança
Se deixa enfim
...
terça-feira, 12 de abril de 2011
Triste reconstrução
Quando a vida acabar
Vou ver, havia sido escolhido...
Apenas me deixei desenhar
Em triste, melancólico dedilhado
Refazer o caminho...
Perceber as antigas casas
E no teor de cada passo...
O delinear de memórias
No entanto, com desculpas
Retardei a mim mesmo
Deixei de ver minhas luas
Implodi o edifício de mim
No tentar destruir os...
Pilares de erros enfim...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Desabafo...
Hoje este pobre escritor não vai lhes trazer uma poesia, ou versos, mas sim um desabafo...
Existem coisas presas na minha garganta e sou grato a Deus por elas sairem aos poucos. Mas desta vez eu escolhi falar pouco e de maneira subjetiva, até por que não quero expor mais do que já exposta está a minha cara... Mas como também não há a real necessidade de nomear a quem se dirigi este pequeno desabafo...
E em verdade também digo... Acho que é a primeira vez que este Blog toma caracter diferente das poesias e me põe de rosto limpo perante a amigos e leitores(se é que tenho algum fora meus amigos)... Então sem mais delongas para vos dizer o que tenho a dizer...
Mediante e escolha de um tipo de vida, perdemos pessoas que tinham um papel significativo em nossas vidas...
Ao priorizar a sobrevivência e o ato de conseguir respirar... Deixo para trás algumas pessoas, pessoas as quais tentei fazer-me próximo e amigo, contudo não consegui...
No tempo certo você terá a sua restituição(merecida), mas não agora.. Nesse momento preciso voltar a superfície... Me manter de pé diante daqueles que respeito... Claro não posso deixar de expressar a vergonha que sinto ao não cumprimento de ato firmado entre nós... Isso me deixa com o coração apertado, com a cabeça a girar...
Não posso mais continuar desse modo, estou enlouquecendo... Queria que pudesse ler isto e entender que não me faço de "joão sem braço", mas que muito pelo contrário, tenho me esforçado ao máximo para cumprir com aquilo que foi acordado... Porem, isso vai ter de esperar um pouco mais... Sei que não podes segurar por tanto tempo e justamente por esperar tanto seu respeito e amizade por mim diminuem.
Contudo... É por essa pressão e situação que consegui uma maneira de não enlouquecer... Te escrevendo isso.. Ainda que não leia, ainda que não tome conhecimento deste desabafo... Com ele me sinto mais leve e sem a culpa de não estar cumprindo com o prometido...
E lhe afirmando: Vou restituir esta momentânea falta de honradez. lhe garanto...
Obrigado e desculpem-me por importunar...
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Notoriamente errado
Inspiro-me no ar da conquista
Deixo derramar-me afagos, carinhos
Doce suicídio... O sangue escorre por entre os dedos
Após a morte do amor meu
Resta apenas o féu
Amargo, lento e corrosivo até a última lágrima
Retirando o eixo de forma dolor
Não há sentido em nada daquilo que se olha
Queria eu arrancar do peito, este que me acompanha
Que me envenena aos poucos
Com doces ações de amar
Deixo derramar-me afagos, carinhos
Doce suicídio... O sangue escorre por entre os dedos
Após a morte do amor meu
Resta apenas o féu
Amargo, lento e corrosivo até a última lágrima
Retirando o eixo de forma dolor
Não há sentido em nada daquilo que se olha
Queria eu arrancar do peito, este que me acompanha
Que me envenena aos poucos
Com doces ações de amar
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