"Eu sou "

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Sou aquele que muitas pessoas não gostam... Sou aquele que não vai te fazer rir quando você quiser, Sou aquele que não aceita arreios de ninguém, Sou aquele que vai te amar se não me irritar, Sou aquele que busca no alheio um novo ar, Sou aquele que tem na língua uma sinceridade esmagadora, Sou aquele que tem garras e força pra defender a quem amo, Sou aquele que tem frieza o suficiente para menosprezar quem precisar, Sou aquele que você odeia ou ama... Em mim não existe meio termo...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Leão Caminhante

A cada passo que dou nessa estrada os meus chegados que caminham próximos de mim, sempre foram à prioridade das minhas ações... 
Falo com a boca cheia que protegerei a todos a quem gosto com garras ferozes... 
Quando por um momento tento viver essa estrada pela minha perspectiva as minhas garras retaliam alguém querido... E não importa o que eu faça esse corte torna-se cada vez mais profundo... Eu choro também... Choro por ter ferido, choro por não poder curar a ferida... Choro por não poder proteger alguém a quem eu gosto, prezo e admiro... 
Nunca senti as minhas garras tão sem propósito... Elas estão repletas de lágrimas e não de sangue...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ser hUMano

Vira...
E revoltas... 

Contorna...
E Desenrola...

Tortura-se...
Denota-se... 

Verbera-se... 
Despede-se... 


Destrói o eixo de existência...
Calma... Era a'lma... 

Sentimentos clamam... Penitência... 


Destituído do olhar cando...
Conforma... Assim...
Soturno avesso... Experiência... 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vírgulas

Existiu sempre a necessidade de mostrar aquilo que sentia...
Por inúmeras vezes ele ousou não demonstrar medo ou insegurança 

Por vezes não soube usar aquilo pelo qual as pessoas tanto o elogiam 
Expressar-se era difícil penoso em vibrações de sua língua... 


Deixou-se esconder em falsas promessas de máscaras sacras...
Perdeu-se naquilo que considerava aprendizado 
Ponderou seu coração até a última gota de pensamento
Declarou ao mundo sua busca por novos caminhos sem deixar a língua calada...


A cada vez em que adentra um novo recinto perde o conforto 
Descobre-se alienado de todos preso em seu próprio domínio 
Declama-se culto sem ter o minimo saber do alheio 
Arvora-se de modo que todos possam ver o seu brilho falso e sem tato


Forja-se inteiriço posto pronto diante de seus erros 
Reclama perdão no instante de seu pranto maior 
Reconhece seus passos reclina a cabeça
Formulando sua carcaça como o interior para que possas mensurar delitos 

Lua Sobre a água

Balanço da lua cheia
Gentilmente na noite de um dia bom
No meu caminho
Procurando um momento com minha amada
Ondas da lua cheia
Lentamente sobre a superfície do lago
Você está lá
Sorrindo em meus braços por todos esses anos
Que besteira
Eu não sei sobre o amanhã
O que é ser Ahhh
Eu estava louco
Você poderia me deixar ir
Mesmo que eu sinta
o fim
Velho caso de amor
Flutuando como um pássaro, descansando suas asas
Você está lá
Sorrindo em meus braços por todos esses anos
Que besteira
Eu não sei sobre o amanhã
O que é ser Ahhh
Eu estava louco
Você poderia me deixar ir
Mesmo que eu sinta
o fim
Que besteira
Eu não sei sobre o amanhã
O que é ser
Eu estava louco
Você poderia me deixar ir
Mesmo que eu sinta
o fim
Balanço da lua cheia
Gentilmente na noite de um dia bom
Você está lá
Sorrindo em meus braços por todos esses anos

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SShhh

Cabelos volumosos
Nuvens negras...
Cachos tortuosos 
Enroladas filigranas...

Comodo escuro
Luz de frestas...
Balbuciar de palavras
Na pele folhas de tom ouro

Pequenas asas
Delineadas...
Em pele alva...

No reverberar do gesto... 
-Sshhh...
Quieto...



terça-feira, 16 de agosto de 2011


            Por diversas vezes me questionei... E é sempre com essa questão que movo o meu mundo, deslizo, caiu me desfaço em lágrimas, depois de alguns instantes o sorriso a minha boca torna.
            VOCÊ um dia caiu três vezes por mim, sangrou, sofreu... E em meus sonhos, mesmo aqueles que tenho ainda quando estou acordado, tudo o que gostaria era proteger a TI, empunhar meu corpo como escudo e espada, lançar-me no vale de escuridão sem pestanejar, sabendo que seria pra te proteger.
            Mas instantes depois me pego pensando no desbarate que seria essa situação, pois que seria eu... Um pequeno mortal, sem nenhuma aptidão além do comum, querendo defender alguém muito maior que eu... Me pego achando que esse desejo seria o de me equiparar a TI e isso jamais seria aceitável. Não sou igual a TI e nem tenho como chegar perto de vós.
            Porém dentro de mim existe esse sonho de combater lado a lado contigo o mal que traz ruína a este mundo... Não quero ver-te ou pensar um dia em ver-te sofrer mais uma vez por mim. Espero pelo dia onde minhas forças, pensamentos possam tem encontrar e me esmerar em TI para que enfim no fim possa eu estar ao teu lado, lutando.
            Pode ser que esta idéia tenha sido plantada em meu coração com a intenção de me fazer ansiar por poder e um possível status, não nego que isso passou pela minha mente, sou falho e tendencioso...
Contudo sei o meu lugar, gostaria de poder me firmar nele com mais vontade, peço a vós que encareis este escrito como uma carta de perdão por ter crescido e me tornado mesquinho e tão baixo, entretanto peço a TI que olheis este escrito como um pedido de força e que TU possas me dar um voto de confiança...
Um dia, em algum momento do tempo e em algum lugar desse vasto espaço sonho em poder ver a TUA face ó SENHOR meu.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Abóbodas

Céu perpétuo 
Anelar... Azular
Céu longínquo 
Cético... Circular

Teu céu venenoso
Rubro, escarlate
A tremular distante 
Turbulento e jocoso

Tripudias de mim...
Amante oriundo do solo
Colhedor de aromas jasmim

Brilhas oscilante...
Furtando a mim 
O aroma deleitante

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pra quê Título....

Momentos assim me levam a incerteza... A pensar que toda a sua vontade de entender a Deus é posta em xeque...
Aquele cujo amigos chamam de "poeta" perde as palavras e sequer consegue expressar o que sente com reverberar da língua no ar...
É o momento em que se percebe que cada atitude fizeram o coração de quem se gosta.. Trincar e chorar...
É saber disso e a quilômetros de distância e mesmo que estivesse lado a lado nada poder fazer...
É saber que torná-se-a uma memória triste de momentos de erros na vida de um outro alguém...
É ter vontade de vociferar todo o sentimento e não ter garganta para tal... É estar impedido de ter o prêmio de ao menos tocar os cabelos da pessoa em questão...
É saber que nos braços de outrem... Ela vai ter carinho e segurança e nas minhas palavras, apenas a certeza de que talvez eu saiba usar pontos e vírgulas...

domingo, 3 de julho de 2011

Cor de Chama em Aquarela

É difícil abrir mão de quem se gosta...
Ver o que se quer ver em chamas
Tornar-se brasa
E nem por brisa tornar as palavras que declamas

Vivo um poema torto
Retorcido em lágrimas
Um Vinil.... Ruídos do que já foi
O sentimento transforma-se, mas não esta morto

Dentro desta falta...
De métrica
Acolho a ausência...

Dói sentir e não achar brechas...
Ver o pôr-do-sol
Na cor das tuas mechas...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Arte Vã

Outrora disseram 
Outrora afirmaram 
Outrora cortejaram
Outrora falharam

Manipularam palavras 
Textualizaram a aparência 
Vestiram máscaras 
Trajaram mentiras 

Tentaram desfazer do véu
Declamaram o céu 
Apenas com palavras de féu

Para dizer que somente tu
E tu somente havia
Havendo tu, onde estarei eu ?

domingo, 19 de junho de 2011

Ontem...Outrem

Teus cabelos curtos
Negros, descolorindo... 
Me trouxeram risos 
São lindos amanhecendo... 


As vezes retorcidos...
Fotografias turvas
Entrelaçava os dedos...
Enquanto cantarolava melodias


Por vezes você foi embora...
E as tuas fotos borradas ficavam
E eu as trancava em uma caixa...


Volte com cara de ontem... 
Dá me os teus cabelos borrados
Não me conte os braços de outrem...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Não Sigo...

Confesso... De ti nunca fui discípulo 
Não cerrei os meu ouvidos as tuas estórias 
Mantive minha cabeça em corredor de escudos 
Não o segui em caminhos de iluminadas ruas...


Com gotículas d'água em noite densa
Percebo a difusão de pensamentos 
E sei, se tivesse eu dado ouvidos a ti...
Teria seguido por uma estrada obscura


Dessa forma deixei me levar 
Pelo coração?
Estou difuso, devo confessar
Não coeso em solidão... 


Não sigo... 
Acabado, sem capuz
Pelos passos...
De um ser que anda a meia luz... 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Por um Fio...

Enquadrado 
Em impares  peças
Olhando para dentro
Quebra-cabeças 


Queimando...
Meus pores de sol
Mantendo... 
Regando com álcool 


Sem tocar o chão
Sem me permitir ver
Sem me dar o sabor


Alma solitária 
Em miséria, revirando-se em pedaços 
Discórdia... Rasga e interpunha a artéria 

domingo, 24 de abril de 2011

Tango de Cinzas

Rendido em vaidade
Apaixonado 
Despido em estelar
Destroçado


Confesso me rendi...
Tango de cinzas
Rumores e rufares
Dores de cobre em ti...


Asas vertidas...
Lágrimas
Figura acabada...


Abandonado...
Retorcido em orbes
Perdido em olhares... 

Eis

Em termos simples
Em grãos de areia
Em meio a fagulhes 
Em braços de uma outra


Em vezes por baixo...
De estrelas
Em vezes por cima...
De areias


No ciúme de cartas
Na inveja de dedos
No suportar das palavras
No enganar dos verbos


Faroletes ao longe
Floretes faiscam 
Fugaz  o ar em tua laringe
Apenas Eis me em fascinação 

domingo, 17 de abril de 2011

Se Fez Pra Mim

Você se fez pra mim
Peguei a tua mão
Me deixaste assim
Sozinho, sem coração

Na esquina desta
Da tua parte honesta
Sem medo destra
Fez tua marca em minha testa


Penduricarios cá
Beijos, não amar
Linda morena
Dos cachos d'água 




Nada se faz aqui
Só tua lembrança
Se deixa enfim

...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Triste reconstrução

Quando a vida acabar
Vou ver, havia sido escolhido...
Apenas me deixei desenhar
Em triste, melancólico dedilhado


Refazer o caminho...
Perceber as antigas casas
E no teor de cada passo...
O delinear de memórias

No entanto, com desculpas
Retardei a mim mesmo
Deixei de ver minhas luas

Implodi o edifício de mim
No tentar destruir os... 
Pilares de erros enfim... 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Desabafo...

Hoje este pobre escritor não vai lhes trazer uma poesia, ou versos, mas sim um desabafo...
Existem coisas presas na minha garganta e sou grato a Deus por elas sairem aos poucos. Mas desta vez eu escolhi falar pouco e de maneira subjetiva, até por que não quero expor mais do que já exposta está a minha cara... Mas como também não há a real necessidade de nomear a quem se dirigi este pequeno desabafo... 
E em verdade também digo... Acho que é a primeira vez que este Blog toma caracter diferente das poesias e me põe de rosto limpo perante a amigos e leitores(se é que tenho algum fora meus amigos)... Então sem mais delongas para vos dizer o que tenho a dizer... 


Mediante e escolha de um tipo de vida, perdemos pessoas que tinham um papel significativo em nossas vidas... 
Ao priorizar a sobrevivência e o ato de conseguir respirar... Deixo para trás algumas pessoas, pessoas as quais tentei fazer-me próximo e amigo, contudo não consegui...
No tempo certo você terá a sua restituição(merecida), mas não agora.. Nesse momento preciso voltar a superfície... Me manter de pé diante daqueles que respeito... Claro não posso deixar de expressar a vergonha que sinto ao não cumprimento de ato firmado entre nós... Isso me deixa com o coração apertado, com a cabeça a girar... 
Não posso mais continuar desse modo, estou enlouquecendo... Queria que pudesse ler isto e entender que não me faço de "joão sem braço", mas que muito pelo contrário, tenho me esforçado ao máximo para cumprir com aquilo que foi acordado... Porem, isso vai ter de esperar um pouco mais... Sei que não podes segurar por tanto tempo e justamente por esperar tanto seu respeito e amizade por mim diminuem.
Contudo... É por essa pressão e situação que consegui uma maneira de não enlouquecer... Te escrevendo isso.. Ainda que não leia, ainda que não tome conhecimento deste desabafo... Com ele me sinto mais leve e sem a culpa de não estar cumprindo com o prometido... 
E lhe afirmando: Vou restituir esta momentânea falta de honradez. lhe garanto... 
Obrigado e desculpem-me por importunar...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Notoriamente errado

Inspiro-me no ar da conquista
Deixo derramar-me afagos, carinhos
Doce suicídio... O sangue escorre por entre os dedos
Após a morte do amor meu
Resta apenas o féu
Amargo, lento e corrosivo até a última lágrima
Retirando o eixo de forma dolor
Não há sentido em nada daquilo que se olha 
Queria eu arrancar do peito, este que me acompanha
Que me envenena aos poucos
Com doces ações de amar

domingo, 27 de março de 2011

Me deixa...

Me deixei levar pela tua alma brincalhona...
Toques inocentes
Me deixei levar pelos teus beijos...
Olhar de ternura
Me deixei destruir pelas tuas duvidas...
Decisão dolorida
Me deixei cair como lágrima...
Vertida em tristeza
Me deixo levar pelo vento e pensamentos
Há sempre o teu sorriso
Torturante agonia cuja dor não...
Me deixa... Viver...

sábado, 19 de março de 2011

Soneto Inverso

No descolorir 
Somente o brilho
O som do nada a ruir


Desfruto de paz
Regozijo-me em calma
Peço sem delongas o que me faz


Retorço-me em distância 
Reconstruo a cada respirar
Tecidos bordados com teus cabelos 
Clareio os olhos para ver... Importância


Qual a grande diferença?
Se não estas junto do meu...
Silêncio... Esta a ruir
O meu peito se quebra e disfarça...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ainda...

Por vezes troquei socos com o nada
Diversos os tempos, perdi para mim mesmo
Esbravejei minhas idéias... Pura loucura
Fingia girar o mundo, quando nada estava ocorrendo

Dizia-me um feliz caçador
Dizia-me um eterno em jovialidade
Entretanto, inúmeras vezes não tinha as flechas
E muito menos a tão cantada mocidade

Ainda que o corpo fosse jovem
Apegava-me a hábitos idosos
O ato de ser ranzinza tornara-se um atrativo
E eu deliciava-me com tal apreciação

Incontáveis foram às vezes em que nada falava
Só para que comentassem o meu jeito sério
Implicava até o momento de pararmos para um café
- Sim, adorava um café...

No início eram os gelados com inúmeros sabores
Mas com o tempo fui me apegando ao café puro
Com mais cafeína e menos açucares
Pensava ser um homem para tais bobeiras

Ainda que a barba fosse falha e mal vista
A ostentava e dizia a mim mesmo:
- Assim fico com um rosto mais robusto e de mais idade...
Não gostava da imagem que não a de um homem sério

Meus amigos me riam, como se fosse apenas uma baboseira
E eu, é claro pensava o mesmo de suas vestes e hábitos
É engraçado como em pouco tempo aprendemos tanto
Sobre o mundo e suas imperfeições...

Contudo as nossas imperfeições são as últimas a serem compreendidas
Damos-nos ao luxo de sempre ver o pé alheio
Mas nunca olhamos como os nossos também pisam o mesmo chão
Mesmo que caminhem em opostos caminhos



É preciso ficar velho para perceber
Como éramos impetuosos a nós mesmos...
Isso poderia ser tratado com vergonha
Mas digo que é apenas mais um traço da nossa lenta maturidade

Se já tiveres ido a uma sala de orquestra
Vai me entender... A melodia fica...
Mais sublime e entendida ao longo do tempo
No começo não entendemos muito bem...

Todavia, com o passar das notas e arranjos
Vamos nos deixando levar pelo sentimento do músico
No fim, ainda que atordoados, nos damos o direito de tirar conclusões
Ministramos até mesmo pequenos discursos sobre o ocorrido

Em vias reais a nossa vida é bem similar à música
Toda ela pode ser medida em compassos
Em pequenos arranjos
É uma pena muitos de nós não prestarem à devida atenção

Mas voltemos ao fato de que apenas alguns de nós
Conseguem ser plenos com suas vidas, quando ainda tem pouca idade
Se não fossem os espelhos obstáculos a serem vencidos por nossos corpos
Poderíamos dizer que seriamos felizes

Não seriamos capazes de ver as marcas de nossos erros...
E os anos passariam, continuaríamos impetuosos
Acho que esta idéia não foi bem alocada
Por ocasião, esqueçamos o dito sobre nossa triste beleza

Por que não podemos digerir e assimilar nossas experiências
De maneira a ficarmos com tamanhas bagagens ainda jovens?
Somos os únicos seres cuja maturidade demora tanto a nos bater a porta
Alguns nunca a ouvem bater, neste caso não sei dizer se já a ouvi...

Porém o motivo que me põe a frente do papel...
Não é quando ou como ficaremos maduros
Ou astutos o suficiente para iludirmos os nossos próximos
Com falsas experiências de pessoas formadas em vida



E sim um comportamento que pode ser que não seja tão diferente
Insisto em parecer mais velho e maduro
Quando deveria me esforçar para mostrar vitalidade e deixar apenas...
Que o ar da maturidade sente próximo a mim

Não deveríamos nos pressionar tanto
E pularmos etapas tão bonitas e únicas em nossas vidas
Fomos crianças, somos jovens, seremos adultos e ainda... Idosos
Eu ao fim deste texto viro mais uma página da minha jornada


Espero que você possa ter virado uma sua
E ver que a próxima será tão boa quanto a última
E teremos muito mais
Ainda... 

Nove Letras...

Em nove letras...
Significado
Em classes, conhecimento...
Substantivo próprio
Em diversos seres...
Coincidências
Em várias personalidades...
Importâncias
Em denominações...
Distinção
Em motivações adversas...
Diferenças
Em mim...
Nele
Em meio às mesmas...
Nove letras 

Paranóia

Afundando em copo d’água
Sentimentos antigos passam
Em piscadelas perco você
Atravesso grandes vias
Meus pés não sabem o caminho
A percorrer... A deixar para trás

Em um momento me perdi de teus...
Dedos, olhos... Respiração
Afundando sem resgate, deixo-me...
Embriago-me em correntezas
Apenas incertezas

Percebo teus olhos... Julgam-me
A cada passo, a cada nova tentativa
A cada esboço de ter novamente o ar
Percebo o teu toque em outro
Tem as mesmas letras, mas não tem...
O significado

Penso em troco, partindo de ti
Penso em castigo... Destino
Penso em apenas escolhas distintas
Distintas – Destinos...
Destinos – Distintos...

Ato Destoado

EU a via... Não podia tocá-la
EU a ouvia... Não podia tê-la
EU a queria... Não podia abraçá-la
EU a queria tanto... ELA me instigava

Agora gostaria de tê-la feito saber...
E não ter voltado atrás
Havia escrito tudo dentro de mim
Mas não devia tê-lo feito... Escrever

No fim ELA nunca fora especial
E percebe o que EU fiz?
No fim EU havia sido um sentimental

ELA se dizia tão enamorada
Em um total ato destoado
EU tolo acreditava

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sozinho

Por diversas vezes...
Recusei
Por diversas vezes...
Menti
Por diversas vezes...
Fingi
Por diversas vezes...
Desisti
Por diversas vezes...
Iludi
Por diversas vezes...
Ganhei... Solidão

Máscaras de Nós

É claro você sabe...
Este escrito, você pode me ler
Não precisa de meias palavras
Em rubricas fazemos nossa teatralidade

Buscamos nossos olhares
Nas retinas daqueles lá fora
Sabor fictício de você
Nos perdemos em diversos lugares

Aquela cuja pele toco
Não é realmente você
Entre nós existe a luz de um foco

Máscaras, cascas pubas
Quem sabe onde esta você
Queria ver-te em alma nua

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Meu... Teu...

No meu peito
Há estranhos mares
No teu seio
Há estranhos ares
Em meio a tensão
Clima bom
Delineadas nuvens
Doce céu da Federação
No meu peito
Há estranho Blues
No seu seio
Há estranha saudades
Nos campos lisos
Estarei no suspirar dos teus seios
No deitar das sombras
Estarei no entrelaçar das tuas coxas 
No girar de cada chave
Estarei a espreita da tua pele...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vazio

            Falta de estimulo...
            Solidão
            Um abraço vazio...
            Teu carinho
            Os pés já não caminham
            Trilha perdida
            Já não gosto do andar...
            Tuas escadas
            Sinuoso caminho entre euforia, melancolia...
            Lágrimas
            Mudo a mim mesmo, camuflo meus olhos...
            Camaleão
            Passado...
            Sempre guardarei palavras belas pra você
            Silêncio
            Diga-me onde tudo acaba...
            Distância?