Manhã nefasta
Sonhos em pedaços
Na multidão resta
Desatino esperançoso
Movido ao redor
Deslocado pelo íntimo
Clamando ao ardor
Passeando mãos no infinito
Devaneia, chora...
Sozinho
Desvenda, sorri...
Rodeado
Cala-se diante de Deus
Perturba-se, peca
Remonta-se e anda, adeus
Aos olhos ainda não veio a seca
Anda em meio a felicidade...
Alheia
Corre do sofrimento...
De pouca idade
Vocifera por dentro
Esmurra a porta
Arranha as paredes
Lhe parece masmorra
Por uma fresta...
O pôr-do-sol
Sussurro de luz
Cresce com esta...
Arrasta-se, peca
Sofre...
Busca... Encontra...
Confiante, capaz...
Toma as cores do crepúsculo...
Pra si
Sim...
Com doces perfumes... Em face orgulhosa... Em cores fortes... Com senso defensor brutal... Existe em mim a candura acolhedora dos CRAVOS para todos que por mim são queridos e que estão a minha volta... E existe em mim a brutalidade feroz dos LEÕES para todos que forem contra aqueles que amo e minh'alma é devota...
"Eu sou "
- Alexandre Souza
- Sou aquele que muitas pessoas não gostam... Sou aquele que não vai te fazer rir quando você quiser, Sou aquele que não aceita arreios de ninguém, Sou aquele que vai te amar se não me irritar, Sou aquele que busca no alheio um novo ar, Sou aquele que tem na língua uma sinceridade esmagadora, Sou aquele que tem garras e força pra defender a quem amo, Sou aquele que tem frieza o suficiente para menosprezar quem precisar, Sou aquele que você odeia ou ama... Em mim não existe meio termo...
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Labirinto Soturno
Caindo por terra
Verdades fictícias
Sonha a degenerada
Castelo em ruínas
Veredas de folhas secas
Corredor funéreo
Marcas de vida já fora das veias
Passos... Passos... Adentro...
Dedos margeiam pedras frias
Brisa rasteira... Assusta
Iris escura palpita
Mãos e pés esfriam
Coração sucumbi
Aroma enebria, sonhos acabam...
Verdades fictícias
Sonha a degenerada
Castelo em ruínas
Veredas de folhas secas
Corredor funéreo
Marcas de vida já fora das veias
Passos... Passos... Adentro...
Dedos margeiam pedras frias
Brisa rasteira... Assusta
Iris escura palpita
Mãos e pés esfriam
Coração sucumbi
Aroma enebria, sonhos acabam...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Cravos e Leões
Sente o ar em movimento
Sente a terra por baixo das patas
Sente as retinas perderem o firmamento
Sente a majestade na forma como bradas
Sente o ar em movimento
Sente a terra ao redor de seu corpo
Sente suas pétalas balançarem no ritmo do vento
Sente a majestade em seu perfume intenso
Pelo dourado sob os sois
Tom Carmim palidece a paisagem
Força e beleza a sós
Imagem majestosa pintada em corações
Face grandiosa em sua forma
Força e Beleza... Cravos e Leões
Sente a terra por baixo das patas
Sente as retinas perderem o firmamento
Sente a majestade na forma como bradas
Sente o ar em movimento
Sente a terra ao redor de seu corpo
Sente suas pétalas balançarem no ritmo do vento
Sente a majestade em seu perfume intenso
Pelo dourado sob os sois
Tom Carmim palidece a paisagem
Força e beleza a sós
Imagem majestosa pintada em corações
Face grandiosa em sua forma
Força e Beleza... Cravos e Leões
Perdido
De outras vozes...
Seres
Galanteios são lançados...
Catados
Não mencione...
Meu nome
Não impeça...
Sua vontade
Retorço minh'alma...
Por não seres do meu colo
Reviro os panos... Não esta na cama
O músculo pesado
Abri mão de ti, por que?
Vexame o presente não ser um perfeito passado
Seres
Galanteios são lançados...
Catados
Não mencione...
Meu nome
Não impeça...
Sua vontade
Retorço minh'alma...
Por não seres do meu colo
Reviro os panos... Não esta na cama
O músculo pesado
Abri mão de ti, por que?
Vexame o presente não ser um perfeito passado
Covarde...
Parecido com o amanhecer
O Sol ruborizou-se
Vi as estrelas no escurecer
Mas não pode arrepender-se
Nunca estar apaixonado
Nunca ver as estrelas em um olhar
Nunca ser assolado
Nunca estar flexionado
Estar em pé, pairando sobre as ruas
E não ter ninguém
A quem sussurrar palavras nuas
Deixou o amor entre os dentes e língua
Entre folhas e penas tentou...
Virou as costas, permitiu a ruína
O Sol ruborizou-se
Vi as estrelas no escurecer
Mas não pode arrepender-se
Nunca estar apaixonado
Nunca ver as estrelas em um olhar
Nunca ser assolado
Nunca estar flexionado
Estar em pé, pairando sobre as ruas
E não ter ninguém
A quem sussurrar palavras nuas
Deixou o amor entre os dentes e língua
Entre folhas e penas tentou...
Virou as costas, permitiu a ruína
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Sangue... Suor...
Calmaria em um lar
Silêncio...
Ecoando pelos cantos
gritos...
Uma ausência colossal
Abandono...
Um templo de vida
Despedaçado...
Vida derramada
em ceramica barata
Sangue, seco, identidade de uma vida
Esforço para respirar
Os múculos exaustos
Suor, molhado, traço corrente na vida
Silêncio...
Ecoando pelos cantos
gritos...
Uma ausência colossal
Abandono...
Um templo de vida
Despedaçado...
Vida derramada
em ceramica barata
Sangue, seco, identidade de uma vida
Esforço para respirar
Os múculos exaustos
Suor, molhado, traço corrente na vida
domingo, 5 de fevereiro de 2012
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