Me deixei levar pela tua alma brincalhona...
Toques inocentes
Me deixei levar pelos teus beijos...
Olhar de ternura
Me deixei destruir pelas tuas duvidas...
Decisão dolorida
Me deixei cair como lágrima...
Vertida em tristeza
Me deixo levar pelo vento e pensamentos
Há sempre o teu sorriso
Torturante agonia cuja dor não...
Me deixa... Viver...
Com doces perfumes... Em face orgulhosa... Em cores fortes... Com senso defensor brutal... Existe em mim a candura acolhedora dos CRAVOS para todos que por mim são queridos e que estão a minha volta... E existe em mim a brutalidade feroz dos LEÕES para todos que forem contra aqueles que amo e minh'alma é devota...
"Eu sou "
- Alexandre Souza
- Sou aquele que muitas pessoas não gostam... Sou aquele que não vai te fazer rir quando você quiser, Sou aquele que não aceita arreios de ninguém, Sou aquele que vai te amar se não me irritar, Sou aquele que busca no alheio um novo ar, Sou aquele que tem na língua uma sinceridade esmagadora, Sou aquele que tem garras e força pra defender a quem amo, Sou aquele que tem frieza o suficiente para menosprezar quem precisar, Sou aquele que você odeia ou ama... Em mim não existe meio termo...
domingo, 27 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Soneto Inverso
No descolorir
Somente o brilho
O som do nada a ruir
Desfruto de paz
Regozijo-me em calma
Peço sem delongas o que me faz
Retorço-me em distância
Reconstruo a cada respirar
Tecidos bordados com teus cabelos
Clareio os olhos para ver... Importância
Qual a grande diferença?
Se não estas junto do meu...
Silêncio... Esta a ruir
O meu peito se quebra e disfarça...
Somente o brilho
O som do nada a ruir
Desfruto de paz
Regozijo-me em calma
Peço sem delongas o que me faz
Retorço-me em distância
Reconstruo a cada respirar
Tecidos bordados com teus cabelos
Clareio os olhos para ver... Importância
Qual a grande diferença?
Se não estas junto do meu...
Silêncio... Esta a ruir
O meu peito se quebra e disfarça...
quinta-feira, 17 de março de 2011
Ainda...
Por vezes troquei socos com o nada
Diversos os tempos, perdi para mim mesmo
Esbravejei minhas idéias... Pura loucura
Fingia girar o mundo, quando nada estava ocorrendo
Dizia-me um feliz caçador
Dizia-me um eterno em jovialidade
Entretanto, inúmeras vezes não tinha as flechas
E muito menos a tão cantada mocidade
Ainda que o corpo fosse jovem
Apegava-me a hábitos idosos
O ato de ser ranzinza tornara-se um atrativo
E eu deliciava-me com tal apreciação
Incontáveis foram às vezes em que nada falava
Só para que comentassem o meu jeito sério
Implicava até o momento de pararmos para um café
- Sim, adorava um café...
No início eram os gelados com inúmeros sabores
Mas com o tempo fui me apegando ao café puro
Com mais cafeína e menos açucares
Pensava ser um homem para tais bobeiras
Ainda que a barba fosse falha e mal vista
A ostentava e dizia a mim mesmo:
- Assim fico com um rosto mais robusto e de mais idade...
Não gostava da imagem que não a de um homem sério
Meus amigos me riam, como se fosse apenas uma baboseira
E eu, é claro pensava o mesmo de suas vestes e hábitos
É engraçado como em pouco tempo aprendemos tanto
Sobre o mundo e suas imperfeições...
Contudo as nossas imperfeições são as últimas a serem compreendidas
Damos-nos ao luxo de sempre ver o pé alheio
Mas nunca olhamos como os nossos também pisam o mesmo chão
Mesmo que caminhem em opostos caminhos
É preciso ficar velho para perceber
Como éramos impetuosos a nós mesmos...
Isso poderia ser tratado com vergonha
Mas digo que é apenas mais um traço da nossa lenta maturidade
Se já tiveres ido a uma sala de orquestra
Vai me entender... A melodia fica...
Mais sublime e entendida ao longo do tempo
No começo não entendemos muito bem...
Todavia, com o passar das notas e arranjos
Vamos nos deixando levar pelo sentimento do músico
No fim, ainda que atordoados, nos damos o direito de tirar conclusões
Ministramos até mesmo pequenos discursos sobre o ocorrido
Em vias reais a nossa vida é bem similar à música
Toda ela pode ser medida em compassos
Em pequenos arranjos
É uma pena muitos de nós não prestarem à devida atenção
Mas voltemos ao fato de que apenas alguns de nós
Conseguem ser plenos com suas vidas, quando ainda tem pouca idade
Se não fossem os espelhos obstáculos a serem vencidos por nossos corpos
Poderíamos dizer que seriamos felizes
Não seriamos capazes de ver as marcas de nossos erros...
E os anos passariam, continuaríamos impetuosos
Acho que esta idéia não foi bem alocada
Por ocasião, esqueçamos o dito sobre nossa triste beleza
Por que não podemos digerir e assimilar nossas experiências
De maneira a ficarmos com tamanhas bagagens ainda jovens?
Somos os únicos seres cuja maturidade demora tanto a nos bater a porta
Alguns nunca a ouvem bater, neste caso não sei dizer se já a ouvi...
Porém o motivo que me põe a frente do papel...
Não é quando ou como ficaremos maduros
Ou astutos o suficiente para iludirmos os nossos próximos
Com falsas experiências de pessoas formadas em vida
E sim um comportamento que pode ser que não seja tão diferente
Insisto em parecer mais velho e maduro
Quando deveria me esforçar para mostrar vitalidade e deixar apenas...
Que o ar da maturidade sente próximo a mim
Não deveríamos nos pressionar tanto
E pularmos etapas tão bonitas e únicas em nossas vidas
Fomos crianças, somos jovens, seremos adultos e ainda... Idosos
Eu ao fim deste texto viro mais uma página da minha jornada
Espero que você possa ter virado uma sua
E ver que a próxima será tão boa quanto a última
E teremos muito mais
Ainda...
Nove Letras...
Em nove letras...
Significado
Em classes, conhecimento...
Substantivo próprio
Em diversos seres...
Coincidências
Em várias personalidades...
Importâncias
Em denominações...
Distinção
Em motivações adversas...
Diferenças
Em mim...
Nele
Em meio às mesmas...
Nove letras
Paranóia
Afundando em copo d’água
Sentimentos antigos passam
Em piscadelas perco você
Atravesso grandes vias
Meus pés não sabem o caminho
A percorrer... A deixar para trás
Em um momento me perdi de teus...
Dedos, olhos... Respiração
Afundando sem resgate, deixo-me...
Embriago-me em correntezas
Apenas incertezas
Percebo teus olhos... Julgam-me
A cada passo, a cada nova tentativa
A cada esboço de ter novamente o ar
Percebo o teu toque em outro
Tem as mesmas letras, mas não tem...
O significado
Penso em troco, partindo de ti
Penso em castigo... Destino
Penso em apenas escolhas distintas
Distintas – Destinos...
Destinos – Distintos...
Ato Destoado
EU a via... Não podia tocá-la
EU a ouvia... Não podia tê-la
EU a queria... Não podia abraçá-la
EU a queria tanto... ELA me instigava
Agora gostaria de tê-la feito saber...
E não ter voltado atrás
Havia escrito tudo dentro de mim
Mas não devia tê-lo feito... Escrever
No fim ELA nunca fora especial
E percebe o que EU fiz?
No fim EU havia sido um sentimental
ELA se dizia tão enamorada
Em um total ato destoado
EU tolo acreditava
sexta-feira, 4 de março de 2011
Sozinho
Por diversas vezes...
Recusei
Por diversas vezes...
Menti
Por diversas vezes...
Fingi
Por diversas vezes...
Desisti
Por diversas vezes...
Iludi
Por diversas vezes...
Ganhei... Solidão
Máscaras de Nós
É claro você sabe...
Este escrito, você pode me ler
Não precisa de meias palavras
Em rubricas fazemos nossa teatralidade
Buscamos nossos olhares
Nas retinas daqueles lá fora
Sabor fictício de você
Nos perdemos em diversos lugares
Aquela cuja pele toco
Não é realmente você
Entre nós existe a luz de um foco
Máscaras, cascas pubas
Quem sabe onde esta você
Queria ver-te em alma nua
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